Você sabia que existe um “cheiro da morte“? Quando uma pessoa morre, libera um composto chamado putrescina. E o mais curioso é que a ciência já comprovou que essa substância pode afetar o comportamento humano — basicamente, aumenta o instinto de vigilância e fuga.
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De acordo com cientistas da University of Kent (Inglaterra) e da Loyola University Chicago (EUA), a exposição à putrescina exerce essa influência sobre o comportamento até quando as pessoas não têm a consciência de que estão sentindo o cheiro.
As pessoas expostas à putrescina também passam a se movimentar com mais rapidez e tendem a ficar na defensiva (e até mesmo com certa hostilidade).
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As evidências sugerem que essa adaptação ao sinal químico desperta luta ou fuga como uma forma de nos manter vivos em uma possível situação perigosa.
Putrescina: o cheiro da morte
A putrescina é formada principalmente pela degradação de aminoácidos, principalmente da ornitina, um aminoácido derivado da arginina. Esse processo ocorre por meio de reações enzimáticas chamadas de descarboxilação de aminoácidos.
A liberação da putrescina é mediada por bactérias que quebram as proteínas em compostos menores. A combinação da putrescina com outros compostos da decomposição, como o enxofre, intensifica o odor.
A influência da putrescina
A observação dos especialistas, que descrevem toda essa influência da putrescina no comportamento humano em um artigo da revista Frontiers in Psychology, é que mesmo uma breve exposição à substância mobiliza respostas de gerenciamento de ameaças projetadas para lidar com ameaças ambientais.
Os próximos passos da ciência envolvem entender a natureza precisa da ameaça produzida pela putrescina, e por que traz à tona essas consequências.
Ciência e morte
A morte é um assunto misterioso, e justamente por isso, deixa os cientistas de cabelo em pé para desvendar o máximo possível. Estudos já permitiram perceber, por exemplo, como é a sensação de morrer e o que acontece com o corpo após a morte.
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