Um buraco negro supermassivo que se alimenta 40 vezes mais rápido do que o limite imagino foi encontrado por astrônomos do Observatório Internacional Gemini/NSF NOIRLab. A descoberta foi publicada na revista científica Nature Astronomy nesta segunda-feira (4) e só foi possível graças ao telescópio James Webb.
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A pesquisa se concentrou na observação de uma conhecida amostra de galáxias, que são muito brilhantes. No entanto, elas estavam emitindo uma quantidade de raios X muito acima do normal para seu tamanho, o que chamou a atenção dos astrônomos.
Até então, partes dela permaneciam invisíveis no espectro ótico e infravermelho próximo — justamente os que o Webb consegue detectar.
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Foi então que o buraco negro supermassivo, chamado de LID-568, foi avistado em meio a um banquete, alimentando-se a uma taxa 40 vezes maior que o limite teórico estabelecido, chamado de limite de Eddington.
Esse limite dita qual a luminosidade máxima que um buraco negro pode atingir e em qual rapidez pode absorver matéria sem desequilibrar sua força gravitacional interna e pressão externa.
Ele está localizado no centro de uma galáxia criada apenas 1,5 bilhão de anos após o Big Bang. A descoberta é promissora, uma vez que pode ajudar os astrônomos a explicar como buracos negros supermassivos cresceram tão rapidamente no início da formação do universo.
“Devido à sua natureza tênue, a detecção do LID-568 seria impossível sem o James Webb”, afirmou em comunicado à imprensa Emanuele Farina, astrônomo do Observatório Internacional Gemini/NSF NOIRLab e um dos autores do artigo.
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