Em uma reunião com acionistas na semana passada, Pat Gelsinger, CEO da Intel, revelou planos futuros para os processadores Panther Lake e Lunar Lake. A intenção da empresa é focar na fabricação de chips cada vez mais em suas próprias fábricas, se distanciando da TSMC com o tempo.
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A próxima geração de processadores Panther Lake (Core Ultra 300) usará 70% do silício de fábricas próprias. Já com a geração seguinte, conhecida como Nova Lake, esse número deve aumentar, embora Gelsinger não tenha entrado em detalhes sobre essa geração.
“Com o Panther Lake, alguns tile seriam de fora, mas a maioria dos milímetros quadrados no pacote voltaria a ser interna. Mais de 70% da área de silício é interna. Portanto, a maior parte da capacidade do wafer Panther Lake, com uma boa margem, está voltando para a Intel. Com a Nova Lake, definitivamente temos alguns SKUs que pretendemos continuar a aproveitar externamente, mas a grande maioria da Nova Lake e mais dos tiles adicionais também voltaram para dentro da empresa”.
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Lucro da Intel aumentaria, especialmente sem deconto da TSMC
Isso significa que a Intel terá uma margem de lucro maior com o passar do tempo por usar seus próprios recursos e não precisar comprar wafers de silício da TSMC, por exemplo.
Isso reforça um rumor recente, que dizia que a Intel teria perdido um desconto de 40% na compra de wafers da TSMC, algo firmado anos atrás e também rompido não muito tempo depois, graças a comentários de Pat Gelsinger sobre Taiwan e a relação abalada com a China.
Além disso, nessa mesma reunião, o CEO da empresa reconhece que lançou mais SKUs Lunar Lake do que precisava, com especificações bem parecidas, e afirmou que mudará a estratégia para o futuro:
“Então tomamos medidas para simplificar a linha de produtos, ter menos SKUs para cobrir o mercado e estamos focados nas eficiências associadas a isso. Da mesma forma, na área de produtos para clientes, simplificamos o roadmap, reduzimos o número de SKUs para cobri-lo, como estamos lidando com os gráficos e como eles estão se tornando cada vez mais grandes recursos gráficos integrados. Portanto, haverá menos necessidade de gráficos dedicados no mercado daqui para frente”.
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