A Parker Solar Probe da NASA realiza nesta quarta-feira à noite seu sétimo e último sobrevoo de Vênus, ajustando sua trajetória para se aproximar a 6 milhões de quilômetros do Sol — a menor distância já alcançada por uma sonda humana.
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- Esta é a superfície de Vênus em luz visível registrada pela sonda Parker
- A NASA está escondendo um segundo Sol?
Os sobrevoos da Parker Solar Probe em Vênus têm como objetivo obter assistência gravitacional do planeta para economizar energia e se aproximar ainda mais do Sol. Essa última passagem é crucial para atingir o objetivo.
Embora a Parker Solar Probe tenha sido projetada para observar o Sol, a NASA aproveitou as passagens por Vênus para coletar dados de lá. No terceiro sobrevoo, por exemplo, a câmera da sonda conseguiu enxergar através das densas nuvens venusianas, revelando detalhes da superfície.
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A câmera WISPR da sonda registrou o fluxo de calor de 460°C do lado noturno de Vênus, e capturou imagens surpreendentes, mais brilhantes do que o esperado. Isso pode indicar diferenças químicas ou variações na idade da superfície, possivelmente devido a fluxos de lava recentes.
No último sobrevoo de Vênus, os cientistas da missão decidiram novamente a câmera WISPR para estudar mais detalhes da superfície venusiana, analisando relevos e buscando identificar propriedades físicas e químicas.
A aproximação recorde à fotosfera do sol ocorrerá na véspera do Natal. O controle da missão perderá o contato com a sonda até dia 27 de dezembro. Então, os instrumentos voltarão a se comunicar para confirmar o sucesso e a saúde da espaçonave.
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