O Sol disparou uma erupção de partículas em direção à Terra durante a manhã de quarta (6). O fenômeno veio da mancha solar AR 3883 e causou blecautes de ondas de rádio em partes da América do Sul e da África.
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A explosão em questão foi registrada pelo observatório Solar Dynamics, da NASA, que capturou a explosão de partículas como uma emissão brilhante perto do centro da imagem abaixo:
The Sun emitted a strong solar flare on Nov. 6, 2024, peaking at 8:40 a.m. ET. NASA’s Solar Dynamics Observatory captured an image of the event, which was classified as X2.3. https://t.co/ShmsbiXgMF pic.twitter.com/Q3AZem2bIf
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–— NASA Sun & Space (@NASASun) November 6, 2024
Manchas solares como a AR 3883 são regiões escuras e frias na superfície do nosso astro, e algumas têm tamanho comparável ao de um planeta. A emissão vinda desta mancha foi a mais forte observada até o momento.
Já as erupções solares são explosões intensas no Sol que ocorrem quando campos magnéticos do nosso astro são liberados de forma repentina. Em poucos minutos, elas alcançam milhões de graus e produzem radiação em todo o espectro eletromagnético.
Estas explosões são classificadas conforme sua intensidade; as mais fortes são da classe X, e as mais fracas, da A. No caso, a erupção ocorrida na quarta (6) foi considerada da classe X 2,3, ou seja, foi intensa. As mais fortes podem afetar comunicações por rádio, redes de energia elétrica, sinais de navegação e são perigosas para astronautas fora da proteção das suas espaçonaves.
Por enquanto, cientistas estão aguardando dados do observatório SOHO (Solar and Heliospheric Observatory), da NASA e da Agência Espacial Europeia, para descobrir se a erupção veio acompanhada de uma ejeção de massa coronal. Se sim, suas partículas podem causar uma tempestade geomagnética.
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