Até o momento, os cientistas não identificaram nenhum asteroide perigoso a caminho da Terra, mas isso não significa que estes objetos não existam. Pensando nisso, pesquisadores, engenheiros e outros profissionais vêm trabalhando em estratégias de defesa planetária para proteger nosso planeta contra rochas espaciais, se necessário. E estes conhecimentos podem ajudar até no combate às mudanças climáticas.
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Uma das mais recentes iniciativas de defesa planetária foi a missão DART, da NASA. A agência espacial colidiu uma espaçonave contra o asteroide Dimorphos propositalmente em 2022, com o objetivo de alterar sua órbita.
O procedimento deu tão certo que surpreendeu os cientistas da missão. Na prática, o sucesso de uma estratégia de defesa planetária depende de uma série de fatores, como a identificação antecipada do objeto, a capacidade de colaboração em escala global e comunicação dos riscos. E isso tem tudo a ver com nossa defesa aqui mesmo, dentro da Terra.
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Na verdade, os riscos de uma rocha espacial atingir nosso planeta são bem pequenos se forem comparados com aqueles de ameaças mais imediatas, como as mudanças climáticas.
Segundo projeções da Universidade de Reading, no Reino Unido, e do Centro Internacional de Pesquisa Climática e Ambiental (CICERO), da Noruega, cerca de 70% da população mundial vai enfrentar o clima extremo nos próximos 20 anos. E mais: se nada for feito para conter as emissões de gases causadores do efeito estufa, 3 a cada 4 pessoas vão ser mais intensamente afetadas nos próximos 20 anos.
Assim como acontece na preparação contra asteroides perigosos, a colaboração e a comunicação global são essenciais — e urgentes — para que a humanidade consiga conter as mudanças climáticas impulsionadas pela ação humana. E é preciso agir rápido.
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