Autoridades policitais relataram que iPhones confiscados estão complicando as investigações oficiais. De acordo com os relatos, algumas unidades estariam sendo reiniciadas automaticamente horas após serem confiscadas, o que dificulta o acesso aos dados. 

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Segundo as informações, os celulares que estão com iOS 18 instalados são reiniciados depois de cerca de um dia ligados ou quando ficam fora do alcance da rede móvel. Assim, eles passam a ter os dados quase inacessíveis. 

Isso acontece porque os iPhones têm um sistema de segurança com encriptação de dados baseado em dois estados: BFU e AFU — siglas de Before First Unlock (antes do primeiro desbloqueio) e After First Unlock (depois do primeiro desbloqueio). 


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Quando um iPhone é reiniciado, ele entra no estado de BFU e bloqueia recursos como FaceID e TouchID, além de encriptar os dados armazenados no celular. É um recurso de segurança nativo do sistema, que evita o roubo de informações dos usuários em caso de perda ou furto, por exemplo. 

iPhones estariam reinciando sozinho e complicando investigações policiais (Imagem: Ivo Meneghel Jr/)

No entanto, segundo os relatos, essas unidades de iPhones confiscadas estariam reiniciando sozinhas e, consequentemente, entrando no estado de BFU involuntariamente. O mais curioso é que esses celulares também estariam enviando sinais para outros iPhones nas proximidades para acionar o mesmo comportamento, assim comprometendo outros modelos confiscados. 

Até o momento, porém, não se sabe se isso é algum bug do iOS que afeta não só os aparelhos confiscados ou se é, de fato, um recurso de segurança do sistema. Vale lembrar que quando o iPhone 16 foi lançado, vários usuários relataram que o software reiniciava sozinho constantemente. O problema já foi resolvido e corrigido com o iOS 18.1.

Dessa forma, não há confirmação se essas unidades afetadas fazem parte dos aparelhos que ainda não foram corrigidos e continuam com a falha ou se, de fato, possuem esse recurso. 

 

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