O presidente executivo da Samsung Electronics, Jay Y. Lee, continua envolvido em polêmicas de administração. O empresário é acusado de fraude em negociações de fusão e pode pegar cinco anos de prisão, além de pagar uma multa de ₩ 500 milhões (cerca de R$ 2,06 milhões).
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Lee é acusado de fraude na condução de uma negociação para fusão de subsidiárias da empresa em 2015 — a Cheil Industries e a Samsung C&T. De acordo com a acusação, o executivo teria inflado valores de ações. Além disso, os promotores também advogam que Lee teria defendido a união das companhias para assumir o controle da empresa.
O empresário não foi o único acusado e, além dele, outros 13 ex-executivos da empresa também respondem pela acusação. Essa, porém, não é a primeira vez que o grupo é acusado.
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O processo já corre na justiça sul-coreana desde 2020 e, na ocasião, a acusação pediu a mesma condenação: multa de ₩ 500 milhões e prisão de cinco anos para o presidente executivo da empresa. O grupo foi absolvido dez meses atrás e, agora, a promotoria apelou sob a alegação de que a fusão teria beneficiado Lee, além de manter a argumentação de que ele teria inflado os valores de ações da empresa para concretizar a união.
A promotoria defende que “o réu prejudicou a base do mercado de capitais para a sucessão do grupo” e ressaltou que “a decisão nesse caso servirá como ponto de referência para a reestruturação de empresas chaebol e para a contabilidade no futuro.” Na Coreia, chaebol são conglomerados industriais controlados por uma família.
De acordo com a imprensa sul-coreana, uma nova decisão sobre o caso deve ser revelada entre janeiro e fevereiro de 2025.
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