A BEON.tech, empresa especializada na conexão de profissionais de TI da América Latina com empregos nos Estados Unidos (EUA), revelou uma faixa salarial que pode chegar a R$ 500 mil anuais nesta segunda-feira (25) em entrevista ao . Outro destaque divulgado é uma taxa de 9% de rotatividade, quase 50% abaixo do que todo o mercado de TI dos EUA. A empresa credita esse resultado à sua cultura “Developer-First”, que prioriza o bem-estar e o desenvolvimento profissional de seus colaboradores.

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O cofundador Michel Cohen explica que o objetivo da BEON.tech é fazer a conexão entre os desenvolvedores e as empresas americanas de uma forma que os profissionais se estabeleçam através de uma cultura forte, impulsionada por um bom salário. 

“Desde o ingresso na empresa, nós revisamos semestralmente a remuneração, juntamente com um acompanhamento de um gerente de talentos para o desenvolvimento do profissional. Além de encontros anuais que promovem uma conexão entre eles”, completa. 


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Durante uma semana, a empresa reúne desenvolvedores de toda a América Latina no projeto “Ambassador’s Week”, para se conhecerem, trabalharem em conjunto e promover atividades de integração. “Fazer a nossa parte no que diz respeito à cultura e integração gera uma conexão com a BEON.tech e incrementa na baixa taxa de rotatividade”, explica Cohen.

O Brasil lidera as contratações

O Brasil é o país com o maior número de desenvolvedores contratados pela BEON.tech com cerca de 70 profissionais atuando em equipes multinacionais. De acordo com o também cofundador Damian Wasserman, o perfil do profissional brasileiros traz características essenciais que vão além da técnica, como a receptividade e adaptabilidade.

Ao lado das qualidades, Wasserman ainda analisa que um dos desafios de atuar no Brasil é a falta de confiança e estabilidade dos profissionais. Como resposta, ele conta que a BEON.tech foca em empresas americanas que irão proporcionar segurança aos desenvolvedores e que garantam aperfeiçoamento profissional. 

Aqueles que forem contratados trabalham em modelo totalmente híbrido e são remunerados com salários em dólares. Um dos desenvolvedores brasileiros da BEON.tech, Rafael Montani (30), conta que há um choque inicial ao ser contratado para atuar em uma empresa estrangeira, mas que as capacitações internas auxiliam no processo de adaptação à cultura e idioma. 

Victória Milanez (28) trabalha com certificação de qualidade para uma parceira da BEON.tech e conta que sempre teve o interesse em trabalhar com empresas estrangeiras. “Consegui um intercâmbio ainda adolescente para o Canadá e lá percebi que gostaria de continuar em contato com a cultura de fora”, conta.

Victoria Milanez trabalhando na BEON.tech
Victória trabalhando presencialmente no escritório da BEON.tech em Buenos Aires ((Imagem: Reprodução/Hernán Paz and Sofía Muñoz))
Devs da BEON.tech
A BEON.tech reúne desenvolvedores da América Latina durante uma semana em Buenos Aires ((Imagem: Foto/Emanuele Almeida))

Como funciona a contratação

Os co-fundadores explicam que, primeiramente, é feita uma filtragem de pessoas em conjunto com outro filtro de empresas que promovem um trabalho que valoriza a flexibilidade, capacitação e habilidades pessoais e profissionais. Os próximos passos contam com entrevistas técnicas com as lideranças. 

Eles contam que, para esses processos mais técnicos, não é usado nenhum tipo de automação para classificar os profissionais, com o objetivo de tornar a captação mais humana e certeira. 

No entanto, a companhia também emprega ferramentas de inteligência artificial para fazer a filtragem e combinação de profissionais e empresas. “A IA se insere aos poucos em todos os processos, em todas as áreas. Na BEON.tech, a usamos como uma aliada para destacar detalhes que podem passar despercebidos”, explica Wasserman. 

Em seu processo de contratação, Milanez explica que precisou passar por avaliações do departamento de recursos humanos, entrevistas técnicas com a BEON.tech e as empresas parceiras, além de testes práticos de codificação e atividades específicas de sua área. 

Para garantir a estabilidade dos funcionários, a organização possui iniciativas como suporte individualizado de RH, sessões de terapia, planos de carreira claros e salários competitivos.

Vagas abertas e próximos passos

A empresa trabalha com vagas sob demanda, então, semanalmente novas vagas são oferecidas. Segundo Cohen e Wasserman, a empresa espera um crescimento de 21% no número de desenvolvedores contratados até o final de 2024.

Para conferir as oportunidades disponíveis, é preciso acessar a página de vagas da empresa (beon.tech), fazer o cadastro gratuito, preencher o perfil e acessar as informações para as posições disponíveis. A plataforma permite que o candidato faça entrevistas rápidas para compartilhar seus objetivos de carreira e ter uma avaliação do nível de inglês para ter um melhor encaixe com as empresas. 

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