Os dinossauros mais famosos e considerados os mais perigosos, ao menos pela sabedoria popular, são os grandes carnívoros como o tiranossauro e o espinossauro — mas, se fôssemos elencar os seis dinossauros mais fortes conhecidos pela ciência, você se surpreenderia pela quantidade de herbívoros presentes na lista.
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É por isso que, neste ranking feito pelos maiores nerds de dinossauros do , você vai conhecer os pontos fortes dos mais brutais répteis das eras antigas do Jurássico, Triássico e Cretáceo, e descobrir que as aparências podem enganar — e que, afinal, tamanho pode não ser tão documento assim, às vezes.
Anquilossauro
Os anquilossauros eram dinos completamente armadurados — exceto pela barriga — que mediam entre 6 e 8 metros de comprimento e pesavam entre 4,8 e 8 toneladas. Quadrúpedes, eles tinham até as pálpebras protegidas por poderosas placas, com um porrete de osso muito poderoso no final da cauda, usado para educar qualquer predador engraçadinho.
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Em grego, Ankylosaurus significa “lagarto fundido”, já que os ossos do crânio, pescoço e corpo eram grudados para maior proteção. Os anquilossauros eram herbívoros, e isso é um grande atestado de como seu período, o Cretáceo (145 milhões a 66 milhões de anos atrás), era perigoso, já que até os que comiam plantas precisavam ser casca-grossa para sobreviver.
Estegossauro
Agora do Período Jurássico, entre 161 milhões a 145 milhões de anos atrás, temos mais um herbívoro difícil de se caçar: são os estegossauros, dinos de cabeça pequena e cérebro minúsculo, mas altamente reconhecíveis — eles possuíam grandes placas no dorso, usadas para controlar a temperatura do corpo e se exibir para parceiros.
Além das placas, eles tinham uma cauda que terminava em uma série de espinhos afiados, muito úteis para a defesa pessoal. Uma das maiores espécies do gênero chegava a ter 7,5 metros de comprimento e pesar até 5 toneladas. Há restos de grandes predadores, como o alossauro, com marcas de perfuração pelos espinhos de estegossauros, mostrando que não era fácil predá-los.
Saurópodes
Em certos momentos, é melhor colocar uma categoria toda de dinossauros, já que há muitos competidores entre seu próprio tipo — é o caso dos saurópodes, mais conhecidos por serem os “pescoçudos” herbívoros do passado. Vivendo entre o final do Triássico até o final do Cretáceo, entre 228 milhões a 66 milhões de anos, eles alcançaram tamanhos monstruosos, sendo os maiores animais do planeta.
Exemplos de grandes saurópodes incluem os argentinossauros, alamossauros, braquiossauros, diplodocos e mamenquiassauros. E eles não matavam apenas por pisotear — muitas vezes sem querer — outras criaturas, mas só suas pegadas foram capazes de afogar tartarugas, crocodilos e outros dinossauros menores quando pisavam em terreno pantanoso, segundo evidências arqueológicas.
Além de também usarem suas caudas como chicotes para afastar predadores, um fato absurdo foi levantado pelo paleontólogo Anthony J. Martin em seu livro Dinosaurs Without Bones (“Dinossauros Sem Ossos”, em tradução livre): ao calcular a velocidade e peso do vômito de um diplodoco de até 32 m de comprimento, chegou-se à conclusão de que, ao cair da altura da cabeça, ele seria capaz de matar um dinossauro.
Triceratops
Para terminar logo os herbívoros da lista, apresentamos os triceratops, também muito conhecidos, com os inconfundíveis chifres e o grande folho, nome dado à placa da cabeça. Vivendo no Cretáceo Superior, entre 68 milhões e 66 milhões de anos atrás, eles podiam atingir entre 7,9 e 9 metros de comprimento e até 3 metros de altura, pesando entre 6,1 e 12 toneladas.
Com o maior crânio entre todos os animais terrestres, o dino provavelmente usava os chifres para identificação e atração de parceiros, mas isso não quer dizer que não os utilizasse para defesa e ataque de predadores.
Há evidências de chifres cicatrizados e regenerados em fósseis com marcas de mordidas de tiranossauro, mostrando que triceratops conseguiam, em alguns casos, até mesmo vencer os grandes carnívoros em combate.
Espinossauro
Os espinossauros viveram no final do Período Cretáceo, entre 100 milhões e 94 milhões de anos atrás, com a espécie modelo e mais conhecida sendo a Spinosaurus aegyptiacus. Eles são os mais longos carnívoros terrestres conhecidos, com a cauda enorme garantindo 14 metros de comprimento e até 7,4 toneladas de massa corporal. Seu crânio era longo, baixo e estreito, como o de um crocodilo.
A espécie possuía ossos salientes nas costas, que se conectavam por pele e formavam uma espécie de “vela”, provavelmente usada para termorregulação, ou seja, para absorver calor. Eles caçavam na água e acredita-se que nadavam bem, mas não há uma concordância entre os cientistas de que os espinossauros saberiam ou não mergulhar.
De qualquer forma, se alimentavam de peixes e vertebrados terrestres de tamanho médio, mas, pelo seu tamanho, conseguiriam brigar de igual para igual com grandes predadores da época.
Tiranossauro
É claro que o rei dos dinossauros — literalmente “terrível lagarto rei”, Tyrannosaurus rex — não poderia estar em outro lugar senão na primeira colocação. Vivendo no Cretáceo Superior, entre 73,2 milhões e 66 milhões de anos atrás, esses gigantes carnívoros tinham até 13 metros de comprimento e 3,7 metros a 4 metros de altura, e um peso entre 8,8 toneladas e 10 toneladas.
Outros terópodes podiam rivalizar em tamanho ou até superar os tiranossauros, como os carcarodontossauros e giganotossauros, mas o que diferencia o superpredador é a força de sua mordida, a maior já conhecida entre todos os predadores terrestres — ela ficaria entre 30.000 e 60.000 newtons, o equivalente à força exercida por um elefante sentando em cima de um animal. Isso são toneladas de força!
Graças a esse poder, os tiranossauros se alimentavam de quase todos os outros dinossauros, indo de hadrossauros e anquilossauros a até, provavelmente, saurópodes.
Eles eram tanto caçadores quanto carniceiros, e acredita-se que seus braços eram tão pequenos por conta dos hábitos alimentares: quando um bando se banqueteava em uma carcaça, o frenesi podia fazer com que uns atacassem os outros, arrancando os braços canibalisticamente — ter braços pequenos ajudaria a sobreviver, selecionando a característica para evolução da espécie.
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