Antigamente, ficar com receio de molhar o celular era um sentimento comum entre as pessoas – principalmente porque o menor contato com água já poderia ser o suficiente para danificar o dispositivo permanentemente. Com a evolução da tecnologia, os fabricantes conseguiram encontrar formas de reforçar seus aparelhos, criando smartphones com alta resistência ao líquido.
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Hoje, esse fator é representado pelo grau de proteção IP, e pode garantir resistência a apenas alguns respingos ou à uma imersão completa. Para isso, os fabricantes equipam seus smartphones com diferentes materiais, com técnicas que conseguem vedá-los por completo. A seguir, entenda melhor como essas soluções funcionam.
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Vedação
Atualmente, uma das técnicas mais básicas para garantir que um celular esteja devidamente protegido da água envolve vedação. Tudo já começa pelos componentes, e os mais importantes para o seu funcionamento são revestidos com plásticos, adesivos e outros materiais que conseguem isolar a água em situações de risco.
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A carcaça dos smartphones também recebe uma proteção reforçada. No passado, quase todos os modelos disponíveis no mercado permitiam ao usuário separar a parte traseira da frontal, a fim de remover a bateria. Essa possibilidade foi extinta com o tempo e, hoje, as duas partes são coladas com um material bem resistente; nas suas extremidades se encontra uma tira de borracha que completa a vedação, para impedir que qualquer líquido escorra até o interior.
Membranas à prova d’água
Existem algumas áreas do celular que, inevitavelmente, são mais vulneráveis à ação da água. As saídas de som e o microfone precisam de uma passagem de ar para realizar suas funções, e consequentemente deixam uma abertura para a passagem de líquido.
Isso se provou um grande desafio para os fabricantes, mas com o tempo, foi possível superá-lo com criatividade. A criação de membranas à prova d’água possibilitou vedar essas áreas sem prejudicar a qualidade do áudio, protegendo as entradas com um material fino que resiste à pressão do som e segura qualquer líquido que tentar penetrá-lo.
As técnicas utilizadas podem variar para cada marca e de acordo com o tipo de entrada. A Samsung, por exemplo, possui um método especial para proteger suas entradas de carregamento, e garantir que elas interrompam a conexão elétrica imediatamente ao entrar em contato com água, para evitar danos maiores.
Existe uma proteção perfeita?
Apesar de os smartphones já estarem em uma fase bem avançada no quesito “resistência à água”, ainda não existe nenhum modelo que seja totalmente à prova d’água. Os próprios fabricantes categorizam seus produtos apenas como “resistentes”, já deixando claro que não se trata de uma proteção perfeita.
Os modelos IP69 seriam os mais reforçados do mercado, e aguentam ficar imersos em profundidades consideráveis por aproximadamente 1 minuto – passado esse tempo, é bem provável que o dispositivo sofra danos irreversíveis. A categoria também garante proteção à pressão da água, que aumenta de acordo com a profundidade; esse é seu principal diferencial em relação ao IP67 e IP68, que também protegem parcialmente contra imersão e submersão.
Vale ressaltar que todos esses graus de proteção são projetados para água encanada ou de piscinas. A água do mar, por exemplo, é extremamente prejudicial para dispositivos eletrônicos, devido à sua alta concentração de sal.
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