Exercícios de resistência ajudam a melhorar a função física durante a menopausa. É o que mostra um novo estudo da University of Exeter, feito com 72 participantes que receberam uma caixa com diferentes pesos e equipamentos e se comprometeram a participar de aulas quatro vezes por semana.
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O estudo publicado na Medicine & Science in Sports & Exercise destaca que os benefícios do exercício de resistência na força e no equilíbrio dos membros inferiores podem ser mantidos durante a transição da menopausa, por meio do envolvimento com tipos específicos de exercício.
Acredita-se que a redução na produção de hormônios sexuais durante a menopausa aumenta o declínio relacionado à idade na massa muscular, força e estabilidade, aumentando o risco de quedas e fraturas.
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Tendo isso em mente, os especialistas buscaram comparar o efeito do treinamento com exercícios de resistência na força e massa muscular antes, durante e depois da menopausa.
As participantes fizeram exercícios que incorporavam movimentos de fortalecimento usando faixas de resistência e pesos de tornozelo nos quadris, pulsos e tornozelos, bem como levantamento de halteres de várias cargas. Todas as aulas tinham duração de 30 a 35 minutos, e a intensidade aumentou ao longo de 12 semanas.
Exercícios físicos e menopausa
Os pesquisadores encontraram melhorias na função física das participantes em comparação com uma rotina de exercícios padrão:
- Aumento de 19% na função do quadril e na força da parte inferior do corpo
- Aumento de 21% na flexibilidade de todo o corpo
- Aumento de 10% no equilíbrio dinâmico, mobilidade e estabilidade
- Aumento da massa muscular magra sem aumentar a massa corporal total (com algumas medidas aumentando após apenas quatro semanas)
Essas melhorias foram comparáveis entre os grupos pré, peri e pós-menopausa, sugerindo pela primeira vez que a transição da menopausa e o declínio associado na produção de hormônios sexuais podem não afetar negativamente a capacidade de ver os benefícios de um programa de treinamento de exercícios de resistência.
A ideia é que, em estudos futuros, seja feito um período de intervenção mais longo para detectar quaisquer diferenças entre os grupos de menopausa.
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