Para combater o grande descarte de produtos e componentes eletrônicos no mundo e aumentar a sustentabilidade, a Intel propõe a abordagem com PCs modulares, seja em desktop ou notebook. Em uma publicação oficial, o Time Azul apresenta dados desse cenário no mundo, além de ideias para os PCs modulares.

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Com a modularidade, a empresa acredita que menos peças serão descartadas, já que seria possível trocar componentes e consertá-los mais facilmente. Mas, para que isso aconteça, seria necessário as fabricantes olharem para esse conceito e mudarem o processo de fabricação monolítico para modular.

A Intel cita a placa-mãe como exemplo. Em vez de uma peça com todos os componentes pré-instalados de fábrica, essa mesma peça poderia ter módulos individuais que poderiam ser trocados, como o painel traseiro e as conexões universais. Com isso, seria mais fácil substituir, reparar e melhorar componentes específicos, algo similar a como é feito em um PC de mesa.


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“Notebooks e desktops equipados com componentes configuráveis e atualizáveis, como RAM, WiFi e SSDs, podem ser facilmente atualizados para melhorar o desempenho do sistema, mantendo o mesmo chassi. Além de facilitar os reparos, essa abordagem também pode resultar em menos SKUs totais que precisam ser projetados, validados e inventariados, ajudando os fabricantes a simplificar o gerenciamento do portfólio de produtos”, explica a Intel.

Intel PC modular
Conceito de PC modular da Intel (Intel)
Intel PC modular
Conceito de PC modular da Intel (Intel)
Intel PC modular
Conceito de PC modular da Intel (Intel)
Intel PC modular
Conceito de PC modular da Intel (Intel)

PCs menores oferecem mais desafios

O desafio desse conceito foca em mini PCs e notebooks, que são mais limitados nessas questões, já que usam sistemas totalmente integrados com pouca ou quase nada de possibilidade de modificações a nível de hardware.

Com isso em mente, a proposta da Intel tem como objetivo menos troca de componentes como um todo, deixando as alterações para componentes mais pontuais como CPU, por exemplo, diminuindo a quantidade de produtos descartados pelo mundo.

A Intel apresenta ainda alguns dados sobre o assunto: são gerados mais de 60 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano no mundo. Menos de 25% desse montante é coletado, menos de 12% é reciclado e mais de 85% é queimado. Os computadores correspondem a 70% desse desperdício eletrônico.

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