A venda de jogos físicos nos Estados Unidos segue caindo ano após ano, com um infográfico apresentado pelo analista Mat Piscatella (da companhia Circana) que revela uma “queda livre” do formato desde o ano de 2021: de lá para cá, as vendas foram reduzidas pela metade.
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Para Piscatella, os dados mostram que o consumo das mídias físicas está claramente em declínio e apenas um lançamento pode reverter essa tendência (mesmo que temporariamente): o Nintendo Switch 2. Porém, mesmo se o console híbrido se tornar um sucesso estrondoso em 2025, isso poderia continuar em queda de 2026 em diante.
Outra informação importante é que o maior número de jogos físicos vendidos nos Estados Unidos ocorreu no ano de 2008 – ano em que foram gastos quase US$ 12 bilhões no formato. Nessa época, víamos consoles como o PS3 e Xbox 360 ganhando ainda mais público – como os títulos lançados para PC ainda eram vendidos em discos.
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Como se pode notar no gráfico, de 2008 para 2024 a queda de venda de jogos físicos foi de 85%. Empresas como a Sony e Microsoft já reforçaram que continuarão produzindo consoles com leitor de disco, mas é possível que a quantidade destes no mercado seja reduzida para atender à tendência atual.
The rate of decline in US physical video game software spending accelerated in 2024. Spending on physical video game software in the US has been cut in more than half since 2021 and is now more than 85% below its 2008 peak. We’ll see if Switch 2 can help slow/reverse this trend in 2025.
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— Mat Piscatella (@matpiscatella.bsky.social) 24 de janeiro de 2025 às 16:24
Queda de vendas dos jogos físicos
É importante discutir que a redução das vendas dos jogos físicos não é culpa da versão dos videogames sem leitor de disco – algo visto desde o ano de 2019, com o Xbox One S. Como podem reparar no gráfico, os números vêm caindo muito antes disso chegar ao mercado.
Além dos consoles sem o leitor, também tivemos uma ascensão na popularidade de uso das lojas digitais – que passaram a atender a um número maior de usuários com facilidades como novas formas de pagamento, acesso facilitado a cartões digitais vendidos por terceiros (Nuuvem, por exemplo) e outras vantagens já conhecidas do público.
Outro fator que vale notar é que, embora o consumo de jogos físicos tenha caído, os jogadores têm gasto dinheiro em outros tipos de conteúdo: DLCs, microtransações, assinaturas de serviços digitais e muito mais que são oferecidos nas lojas virtuais e até nos próprios games.
Vendas no Brasil
Apesar do gráfico mostrar que as vendas dos jogos físicos estão em queda nos Estados Unidos, é inegável que o mesmo movimento ocorre nos demais países e isso inclui também o mercado brasileiro.
É notável que não há mais produção de games físicos para o Xbox no Brasil, assim como as fitas de Nintendo Switch entram via importação oficial – muitas vezes, em quantidade limitada. Com a venda do PS5 sem leitor de disco e do PS5 Pro entrando na contagem, se transforma em questão de tempo até isso impactar as mídias de PlayStation.
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