A vacina de dose única contra a dengue, desenvolvida pelo Butantan, é a primeira desse tipo. Isso representa um marco para a medicina — sobretudo no Brasil, que enfrenta uma alta de casos. Reunimos tudo o que sabemos sobre a fórmula até agora!

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1. Eficácia de quase 80%

A fórmula começou a ser desenvolvida em 2022, e em 2024 osultados da última etapa dos estudos foram divulgados no periódico The New England Journal of Medicine, indicando que a vacina do Butantan contra a dengue conta com uma eficácia considerada alta:

Entre os participantes do estudo que não tiveram dengue anteriormente, a eficácia foi de 79,6%. No entanto, no caso de pacientes com histórico de dengue, a eficácia foi ainda maior: 89,2%.


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A vacina também apresentou uma eficácia diferente para os sorotipos. No caso do DENV-1, foi de 89,5%, em comparação com 69,6% para DENV-2.

2. Aprovação da Anvisa

A segunda coisa que precisamos saber sobre a vacina da dengue é que já está pronta, e agora aguarda autorização de uso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Desde abril de 2024, a agência permitiu que as informações fossem submetidas de forma contínua, à medida que iam se consolidando.

A equipe afirma que 100% do pacote regulatório foi entregue em 16 de dezembro de 2024 e agora há uma espera para a avaliação final, prevista para ser concluída entre março e abril deste ano.

Tudo o que sabemos sobre a vacina de dose única contra a dengue (Imagem: Nop Viwat/Pexels)

3. 100 milhões de doses

Os primeiros lotes da vacina foram utilizados para ajustes e melhoria de processos. A partir do final de 2024, o instituto começou a fabricar a vacina em maior escala, com o objetivo de atender à demanda assim que a aprovação regulatória for concedida. A estimativa de produção é a seguinte:

  • 1 milhão de doses em 2025
  • 60 milhões de doses em 2026
  • 40 milhões em 2027

Assim, o total estimado é de mais de 100 milhões de doses da vacina de dose única contra a dengue produzidas em apenas três anos.

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