Saúde mental de adolescentes depende de uma infância ativa e longe das telas

Crianças que passam menos tempo de frente para telas (computador, celular ou televisão) e mais ativas fisicamente se tornam adolescentes mais saudáveis, inclusive a partir do ponto de vista da saúde mental, com menos sintomas de estresse e depressão.

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É o que aponta um novo estudo desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Ciências Esportivas e da Saúde da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia. Publicada na revista científica JAMA Network neste mês de fevereiro, a pesquisa se baseou em dados de 187 adolescentes.

Dentre eles, aqueles com maior exposição às telas desde a infância tiveram maiores índices de estresse e sintomas depressivos. Em contrapartida, aqueles que praticaram mais atividade física relataram menores níveis de estresse e apresentaram menos sintomas depressivos.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, entre 10% e 20% de crianças e adolescentes sofrem de transtornos mentais.

Em contrapartida, comportamentos baseados em um estilo de vida saudável, como prática recorrente de atividades físicas, bem como sono suficiente, são reconhecidos como fatores associados a um menor risco de depressão, inclusive em adultos.

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