O novo SSD T-Force Z540 do TeamGroup chega ao mercado prometendo revolucionar o armazenamento de alta performance, alcançando velocidades impressionantes de 12.400 MB/s. Equipado com componentes premium, como o controlador Phison E26 e memórias NAND flash da Micron, este SSD PCIe 5.0 sobe a barra de desempenho para níveis inimagináveis para usuários muito exigentes, mas enfrenta os mesmos desafios de seus concorrentes: as altas temperaturas de operação e preço elevado.
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Neste review, eu analiso em detalhes o T-Force Z540 de 2 TB, investigando seu desempenho real em diferentes cenários de uso, desde jogosd até workloads profissionais pesados.
Descubra se este SSD absurdamente rápido consegue justificar seu preço muito acima da média e se vale a pena o investimento para o seu setup.
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Pros
- Alto desempenho, com até 12.400 MB/s de velocidade
- Excelente desempenho prático em jogos e produtividade
- Consistência de componentes, sem variações de construção
- SLC cache generoso, com 210 GB
- Baixa latência graças ao DRAM cache LPDDR4
Contras
- Altas temperaturas e thermal throttling
- Demanda resfriamento ativo à parte para máximo desempenho
- Software proprietário não oferece clonagem
- Preço alto, mesmo para um SSD PCIe 5.0
Componentes usados no T-Force Z540
O T-Force Z540 é um SSD M2 NVMe no formato 2280 com design double-sided, por isso sua estrutura tem componentes instalados nos dois lados. A parte frontal abriga o controlador, um chip de DRAM cache, 2 memórias NAND flash e o VRM; já a parte de trás vem apenas com 2 chips NAND flash na versão de 2 TB que eu recebi para testar. O espaço adicional não preenchido é usado para mais um módulo de DRAM cache na variante de 4 TB.

O modelo vem acompanhado de um dissipador de grafeno que pode ser instalado sobre sua face frontal. De acordo com o TeamGroup, a tecnologia utilizada nessa solução auxilia a transferir o calor rapidamente horizontalmente, complementando o trabalho do dissipador da placa-mãe. Mas, durante os meus testes, o Z540 alcançou com facilidade temperaturas críticas em workloads medianos e pesados. Essa característica já é esperada, afinal este é um SSD NVMe PCIe 5.0 de segunda geração, que entrega desempenho acima dos 12 GB/s e gera muito calor.
O controlador Phison PS5026-E26-52 é o responsável por comandar todo o gerenciamento de dados. Com um projeto relativamente novo, ele foi pensado para oferecer mais desempenho e consumir menos energia.
Prova disso são seus 2 núcleos Cortex R5 dual-core para tarefas principais e 3 núcleos secundários AndesCore 32-bit N25F de arquitetura RISC-V, utilizados em tarefas repetitivas com baixo consumo elétrico. A Phison também fez um ajuste adicional no E26 para o Z540, reduzindo sua velocidade máxima de 13,5 GB/s para 12,4 GB/s. Embora a companhia não informe oficialmente os motivos para isso, desconfio que seja por questões relativas à estabilidade ou superaquecimento, afinal o controlador ainda é bastante “esquentadinho” e demanda uma solução ativa de arrefecimento para operar sem incorrer em thermal throttling.

Ao todo, o T-Force Z540 utiliza quatro chips NAND flash da Micron, modelo NY254, com dies 3D TLC B58R FortisFlash de 1 Tb e 232 camadas que se comunicam com o controlador a um barramento de 2.400 MT/s.
Essa dupla de controlador e memórias NAND da Micron é extremamente popular em SSDs PCIe 5.0 de segunda geração, pois oferece uma “folga” de configuração para atender à necessidade da fabricante do drive.
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Para dar consistência às altas taxas de transferência, o Z540 emprega DRAM cache da SK Hynix, mais especificamente um módulo LPDDR4 H9HCNNNBKUMLXR-NEE de 2 GB. Como o tipo já indica, este é um componente “low power”, uma tentativa de balancear o consumo e temperatura elevados do Phison E26.

A essa altura do review, você já deve ter percebido que o desempenho térmico é uma questão importante para o T-Force Z540. Para falar a verdade, esse quesito é de extrema importância em todo SSD PCI 5.0, independentemente de ele ser de primeira, segunda ou terceira geração. Com o dobro de performance em relação aos modelos PCIe 4.0, esses componentes exigem placa-mãe e setups preparados especialmente para lidar com a quantidade absurda de calor que geram. Isso significa que a sua placa-mãe não só precisa dispor de um slot M.2 NVMe compatível com PCIe 5.0 4x, como também de pelo menos um dissipador passivo para resfriar esse tipo de SSD.
O problema é que essa “solução básica” ainda não impede o Z540 de incorrer em thermal throttling e reduzir sua performance. Em meus testes de leitura e escrita sequenciais, o SSD atingiu rapidamente os 85 graus e teve de baixar sua velocidade para não ultrapassar o teto térmico de segurança.
A melhor maneira de resolver esse problema é empregar uma solução de resfriamento ativa. A sugestão do TeamGroup para o T-Force Z540 é o Dark AirFlow I, enviado pela companhia para minha bateria de benchmarks.

Vendido separadamente, o Dark AirFlow I tem um dissipador de perfil alto (6,23 cm de altura), 2 heatpipes de 4 mm e 13 aletas de alumínio. Acoplado a ele há um cooler de 40 mm, que auxilia no resfriamento do conjunto alimentado pela placa-mãe através de um conector PWM de 4 pinos.
Embora seja a solução ideal para manter o T-Force Z540 operando em condições ideais, entendo que o Dark AirFlow I é um acessório adicional — afinal, ele não acompanha o SSD e é vendido à parte. Por isso, a não ser quando indicado o contrário, os testes deste review utilizaram o dissipador passivo da placa-mãe, uma ROG Strix Z790-e Gaming Wi-Fi.
Especificações do T-Force Z540
O T-Force Z540 tem versões com 1 TB, 2 TB (avaliada neste review) e 4 TB de capacidade à venda, com taxas de transferência que variam de 9.500 MB/s no modelo de 1 TB até 12.400 MB/s nos modelos de 2 TB e 4 TB. Mesmo para quem está acostumado com SSDs PCIe 4.0 de alta qualidade, essas velocidades representam um salto significativo de desempenho, aprimorando consideravelmente a experiência de uso — independentemente do cenário.

A durabilidade dos modelos também varia, partindo de 600 TBW na versão mais básica, passando por 1.200 TBW no modelo de 2 TB e chegando a 2.400 TBW na variante topo de linha. Apesar disso, o TeamGroup fornece o mesmo tempo de garantia para as três variantes: 5 anos.
Outro aspecto extremamente positivo do T-Force Z540 é que eu não encontrei nenhuma variação de componentes usados em sua fabricação. Embora essa característica seja bastante comum em drives mainstream de entrada, ela também foi adotada em SSDs top de linha durante a escassez de componentes decorrente da pandemia da covid-19. Felizmente, isso parece ter ficado no passado, dando mais tranquilidade e confiança aos usuários que optam por investir em um produto desse calibre.
T-Force Z540 | |||
Componente | 1 TB | 2 TB | 4 TB |
Formato | M.2 2280 | M.2 2280 | M.2 2280 |
Interface / Protocolo | PCIe 5.0 x4 | PCIe 5.0 x4 | PCIe 5.0 x4 |
Controlador | Phison E26 | Phison E26 | Phison E26 |
DRAM | SK Hynyx LPDDR4 | SK Hynyx LPDDR4 | SK Hynyx LPDDR4 |
Memória flash | Micron TLC de 232 camadas | Micron TLC de 232 camadas | Micron TLC de 232 camadas |
Leitura sequencial | 11.700 MB/s | 12.400 MB/s | 12.400 MB/s |
Escrita sequencial | 9.500 MB/s | 11.800 MB/s | 11.800 MB/s |
Leitura aleatória | 1.350K | 1.400K | 1.500K |
Escrita aleatória | 1.400K | 1.500K | 1.500K |
Segurança | N/D | N/D | N/D |
Durabilidade | 700 TBW | 1.400 TBW | 2.400 TBW |
Garantia | 5 anos | 5 anos | 5 anos |
Software do T-Force Z540
O software oficial do TeamGroup para SSDs é o SMART Tool, que embora tenha todas as ferramentas necessárias para monitorar a saúde do drive em tempo real, além de executar ações como TRIM e garbage collection, possui uma interface bastante rudimentar e pouco atrativa.
Ao contrário de outras fabricantes, o TeamGroup não fornece nenhuma ferramenta de clonagem de drive para facilitar a migração de um SSD antigo para o T-Force Z540. Portanto, o usuário tem de buscar por uma solução a parte caso tenha essa necessidade.

Setup de testes
Eu teste o T-Force Z540 de 2 TB para o em uma bancada de testes baseada em processador Intel Core i9-14900K com 32 GB de memória RAM DDR5-6400 e SSD NVMe PCIe 4.0 Kingston Fury Renegade como armazenamento primário.
- Processador: Intel Core i9-14900K
- Placa-mãe: ROG Strix Z790-E Gaming WiFi (BIOS v.2801)
- Memória RAM: 32 GB (2x16GB) Kingston Fury Renegade KF572C38 DDR5-6400
- Armazenamento primário: 1 TB Kingston Fury Renegade SFYRS1000G
- Vídeo: Intel UHD Graphics 770
- Arrefecimento: Cooler Master MasterLiquid PL360 Flux
- Fonte: Cooler Master XG Plus 850 Platinum
- SO: Windows 11 Pro (24H2)

Testes e desempenho do T-Force Z540
Nos testes que faço para o , eu utilizo várias ferramentas para medir o desempenho do SSD. Esses programas executam testes sintéticos sequenciais e aleatórios, com diversas configurações para simular desde casos de uso reais até cenários irreais para levar o drive de armazenamento ao extremo. Outros benchmarks executam tarefas de carregamento de games, gravação e streaming de jogos, instalação de alguns títulos, transferência de arquivos e rotinas de escritório e de dia-a-dia.
Todos os testes são feitos com o SSD vazio e após cada teste ele é completamente limpo, de maneira a garantir que seu cache esteja zerado para a próxima bateria de avaliações. O sistema operacional da bancada de testes está sempre com as atualizações mais recentes no momento da publicação do review e, além dos softwares de teste, apenas os drivers necessários para o funcionamento da máquina estão instalados.
Crystal DiskMark
Gratuito, o Crystal DiskMark é um dos softwares mais usados na atualidade para avaliar o desempenho de SSDs. Frequentemente atualizado, ele oferece amplo suporte aos mais variados dispositivos de armazenamento, executando uma bateria de testes sintéticos de leitura e escrita.
Nos testes sequenciais do Crystal DiskMark, a velocidade de leitura se equiparou ao indicado pela fabricante, chegando a 12.399 MB/s; já a velocidade de escrita ficou bastante acima do indicado nas especificações, marcando 12.012 MB/s.
Nos teste aleatórios, o SSD PCIe 5.0 “desgarra” de modelos PCIe 4.0 à medida que mais threads atuam na tarefa. Os ganhos de desempenho são mais notáveis em rotinas de escrita, justamente pela atuação do DRAM cache — que também ajuda na latência extremamente baixa.
ATTO Disk Benchmark
Um dos softwares de benchmark de armazenamento mais tradicionais do mercado, o ATTO Disk Benchmark usa tanto dados brutos quanto comprimidos para testar a velocidade do SSD com blocos de diferentes tamanhos.
Nos testes para o , eu configuro o ATTO com as predefinições que as fabricantes utilizam: dados brutos, arquivos que vão de 512 B até 8 MB e profundidade de fila de 1 e 4.
Nos testes QD1, que representam melhor cenários de uso do dia a dia, o T-Force Z540 desgarra dos modelos Gen4 a partir dos 64 KB, escalando as taxas de transferência para até 9,68 GB/s. Nos testes de leitura há uma curiosidade importante: a queda de desempenho próximo dos 2 MB reflete a arquitetura do SSD, construído com NANDs de 6-planes e páginas de 16 KB. Com o controlador de 8 canais, o SSD acaba apresentando queda de performance devido ao interleaving e às superpages localizadas em cada bloco das NANDs flash.
Nos testes QD4, o Z540 desponta em definitivo a partir dos blocos de 128 KB. Aqui, o ótimo Kingston Fury Renegade de 1 TB já atinge seu desempenho máximo de 5,6 GB/s, enquando o T-Force praticamente duplica a taxa, subindo para mais de 11 GB/s – uma prova do ganho absurdo de performance que é possível obter com um SSD PCIe 5.0.
3DMark
Suíte de benchmarks da UL Solution voltada especificamente para games, o 3DMark também dispõe de uma série de testes para medir a performance de SSDs. O foco do Storage Benchmark é aferir o desempenho prático e real do dispositivo de armazenamento em atividades como instalação, gravação, transmissão e carregamento de jogos.
O desempenho do Z540 é típico de um SSD PCIe 5.0 de segunda geração, praticamente dobrando a pontuação em relação a soluções PCIe 4.0 mainstream e abrindo uma excelente vantagem em relação a drives gamer Gen4.
Esse mesmo nível de desempenho é observado nas latências registradas pelo 3DMark, com o Z540 conseguindo responder aos comandos numa velocidade extremamente baixa. Neste cenário, percebemos com bastante clareza a vantagem de adotar um SSD com DRAM cache e o novo padrão de barramento compatível com Microsoft DirectStorage em um setup gamer
PCMark10
O PCMark10 é outra suíte de benchmarks da UL Solution extremamente popular, com testes focados especificamente em rotinas do dia a dia, de escritório e produtividade. Com testes leves e pesados, ele mede o desempenho do dispositivo em rotinas como boot do Windows, inicialização de apps do pacote Adobe Creative CLoud, testes de escrita e leitura com cópia de arquivos etc.
Assim como no 3DMark, os resultados registrados pelo PCMark10 mostram a ampla vantagem do T-Force Z540 em relação a outros SSDs Gen4. Além de obter praticamente o dobro da pontuação de alternativas mainstream, ele apresentou latência 50% inferior – algo extremamente positivo para quem busca um SSD de altíssimo desempenho para aplicações de IA generativa e afins.
Tempo de carregamento do Windows 11
Neste teste focado especificamente no tempo de boot e carregamento do Windows 11, usei o Bootracer para cronometrar a inicialização do sistema operacional. O benchmark é feito com uma instalação limpa do Windows, apenas com drivers essenciais para o funcionamento da máquina: rede, Wi-Fi, Bluetooth, vídeo, áudio e outros. A medição é feita até o carregamento completo do último driver.
O resultado é curioso e mostra o Z540 em meio aos SSDs PCIe 4.0. Embora na prática as diferenças de tempo de carregamento registradas aqui não alterem em praticamente nada a experiência do usuário, elas mostram que o Windows não consegue tirar tanto proveito assim de uma solução Gen5 como o SSD da T-Force. Ou seja: os números falam muito mais sobre uma limitação do SO do que do armazenamento.
Transferência de arquivos
Prova disso é que o teste de transferência de arquivos já mostra o T-Force Z540 novamente na dianteira. Para este benchmark, eu copiei o arquivo ISO do Windows 11 (24H2) de 5,17 GB e a pasta do jogo The Sims 4 baixado do Steam, com 994 arquivos e 22,7 GB. Para avaliar em quanto tempo o SSD realiza esse procedimento em condições ideais, os arquivos foram armazenados numa RAM Disk e a cópia feita com o DiskBench.
Apesar de a diferença de tempos ser imperceptível na prática, em ambos os testes o T-Force Z540 foi o que concluiu a cópia do arquivo mais rápido.
Velocidade sustentada e SLC cache
Os SSDs atuais usam uma parte da memória NAND flash para operar em modo SLC, independentemente de ele ser MLC, TLC ou QLC. A ideia é utilizar esse cache para aumentar as velocidades iniciais de escrita, até o SLC ser totalmente preenchido. Quando isso ocorre, a controladora começa o processo de folding, escrevendo os dados diretamente na NAND flash, e o usuário sente o desempenho do SSD cair bastante.
Saber o tamanho do SLC cache é essencial para saber até que ponto o SSD manterá sua velocidade máxima — algo indispensável durante workloads intensivos, sobretudo para quem trabalha com edição de vídeo e desenvolvimento e faz backups muito grandes. O problema é que as fabricantes não especificam isso na ficha técnica do SSD, impedindo o usuário de tomar a melhor decisão na hora de comprar seu novo dispositivo de armazenamento.
Felizmente, há como medir o tamanho do SLC cache usando o IOMeter. Rodando o benchmark até o armazenamento ser totalmente preenchido, é possível visualizar exatamente onde o SLC cache se esgota e determinar exatamente qual é o seu tamanho.
Observando os dados, é possível ver que o SLC cache do T-Force Z540 de 2 TB é de cerca de 210 GB — um valor razoável e condizente com SSDs gamer de alto desempenho. Nos 19 segundos que levou para o buffer ser totalmente preenchido, o SSD conseguiu manter velocidade média de escrita de 11.971 MB/s – valor surreal e suficiente para absolutamente qualquer tipo de tarefa.
A partir de 20 segundos de testes, com o buffer completamente preenchido, o desempenho do T-Force Z540 caiu para o mesmo nível de um SSD PCIe 4.0 funcionando a todo vapor. Até o fim do teste, a taxa de escrita média registrada foi de 4.529 MB/s — bastante alto para um SSD gravando diretamente na região nativa do TLC.
Quando entrou em estado de folding / copyback, o T-Force Z540 registrou velocidade média de 1.999 MB/s. Embora ela represente 10% da máxima que eu registrei, ainda assim impressiona por estar muito acima de muitos SSDs do mercado em condições ideais de uso.
Temperatura de operação
Como todo SSD PCIe 5.0, o T-Force Z540 gera muito calor quando está executando algum workload. Por isso, além de ter uma placa-mãe compatível com a tecnologia desse SSD, o usuário precisa ter um setup preparado para mantê-lo funcionando em condições minimamente aceitáveis.
Isso significa que não é recomendável utilizar o T-Force Z540 em notebooks. Por melhor que seja seu sistema de resfriamento, o pouco espaço do laptop torna impossível manter esse SSD operando em boas temperaturas.
Em desktops, é preciso ter pelo menos um dissipador passivo em conjunto com um par de bons thermal pads. Com essa configuração, eu consegui fazer o Z540 funcionar muito bem em todos os testes para este review — com exceção dos testes de velocidade sustentada e SLC cache, extremamente rigorosos —, e por isso posso dizer que ela é suficiente se o seu objetivo é jogar ou trabalhar com criação de conteúdo, edição de vídeo ou modelagem 3D.
Para extrair o máximo desempenho do T-Force Z540, independentemente do cenário de uso, o ideal é utilizá-lo com um dissipador ativo. Infelizmente não há um bundle oficial deste SSD com o Dark AirFlow I que o TeamGroup enviou, portanto, além de se certificar que há espaço suficiente no gabinete, o usuário terá de gastar ainda mais para ter o cenário perfeito.
SSDs concorrentes do T-Force Z540
Como um SSD PCIe 5.0 x4 de segunda geração, o T-Force Z540 ainda tem pouca concorrência no mercado. Isso é ainda mais perceptível no Brasil, onde os preços exorbitantes tornam esse tipo de produto restrito a um público muito reduzido e com necessidades muito específicas.
No Brasil, o maior concorrente do Z540 é o Corsair MP700 Pro. Com ampla disponibilidade no mercado nacional, o modelo tem velocidades de leitura e escrita ligeiramente inferiores ao drive da T-Force, mas se destaca por vir com o Hydro X Series, uma solução de resfriamento a água inclusa — uma excelente opção para quem usará o SSD em tarefas críticas e contínuas e precisa de temperaturas de operação mais baixas.
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Embora encontrado apenas no mercado cinza ou por importação, o Crucial T700 é outro SSD PCIe 5.0 que se apresenta como um forte concorrente do Z540. Com taxas de escrita e leitura iguais às do modelo da T-Force, este modelo tem como principal diferencial oferecer ao usuário a opção de comprá-lo com um dissipador passivo incluso ou não.
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Outro modelo que só pode ser encontrado no mercado cinza ou por importação, o AORUS Gen5 se sobressai pelo design robusto e pelo sistema Thermal Guard XTREME de resfriamento ativo com dissipador de cobre e RGB personalizável. Outro ponto forte desse modelo é seu excelente software, muito superior a de qualquer outro modelo listado aqui.
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Vale a pena comprar o SSD T-Force Z540?
Se você busca um SSD de altíssimo desempenho e a prova de futuro, seja para jogar com suporte a DirectStorage ou para workloads profissionais extenuantes, não há dúvidas de que o T-Force Z540 é altamente indicado.
Com velocidades sequenciais que chegam a 12.400 MB/s, esse SSD é o mais rápido que eu testei até agora para o e consegue atender a qualquer necessidade e perfil de uso. Além da performance muito acima da média, o projeto sólido e componentes consistentes passam mais confiabilidade ao usuário, que pode fazer sua compra sem qualquer risco de variação de qualidade.
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Ou seja: não importa onde você compre o T-Force Z540, ele sempre virá com o controlador Phison E26, NAND flash Micron NY254 e DRAM cache SK Hynix. Essa tríade de componentes é extremamente competente e amplamente utilizada em SSDs PCIe 5.0 de segunda geração.
Apesar de eu recomendar o T-Force Z540 para quem é exigente e busca desempenho acima de qualquer outra característica, preciso alertar para as temperaturas de operação deste SSD. Esse é um problema inerente a todos os modelos PCIe 5.0, e o TeamGroup sabe disso. Por isso, faz muita falta um SSD que custa a partir de R$ 1.500 na versão de 1 TB não oferecer a opção de comprar um bundle com o Dark AirFlow I ou outra solução de resfriamento da marca, que deixa totalmente nas mãos do usuário a resolução da questão.
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